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Avaliação de Risco à Saúde Humana

A RBCA é um termo genérico aplicado ao processo metódico que estrutura as medidas de ação corretiva, categorizando os sítios de acordo com o risco. O processo possibilita a aplicação de níveis adequados de intervenção e supervisão, e facilita o foco na aplicação dos recursos (geralmente limitados) aos sites que apresentam maior risco, visando à máxima proteção à saúde humana e ao ambiente. A avaliação é feita em três níveis de complexidade (Tier 1, 2 e 3), opcionalmente progressiva de acordo com o problema em questão, com informações cada vez mais específicas quanto maior for o nível da avaliação. No tier 1 é feita uma avaliação geral preliminar, sendo estabelecidos os níveis de triagem baseados no risco (risk-based screening levels – RBSLs. São reunidas informações sobre (i) o site de liberação; (ii) seleção e dados dos agentes químicos de interesse; (iii) a localização dos potenciais pontos de exposição; (iv) vias e receptores humanos; entre outros, para a construção de um Cenário de Exposição Conceitual do Sítio (Site Conceptual Exposure Scenario), definindo níveis conservadores para a exposição Esses valores são estabelecidos utilizando modelos de exposição, destino e transporte para exposição direta e indireta, sendo de caráter não específico do site. Se não se assume que as condições no sítio são semelhantes aos pressupostos no tier 1, ou seja, que o tier 1 é insuficiente, prossegue-se com uma avaliação mais detalhada, com dados específicos do site.
No tier 2, a avaliação é feita considerando os dados da avaliação anterior (tier 1), mas são utilizados dados mais detalhados específicos do site, obtidos de amostragens das matrizes (solo, água, superfície, e outros), estabelecendo-se os níveis alvo específicos do site (site-specific target levels – SSTL), que podem ser maiores ou menores que os RBSLs do tier 1. Nessa fase são avaliados todos os agentes químicos de interesse e as rotas de exposição.